O Câmpus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) garantiu o primeiro e o quarto lugar no Desafio IFSC de Ideias Inovadoras, um concurso interno de caráter educacional voltado à promoção do empreendedorismo e da inovação tecnológica no IFSC. A equipe Mopi, formada pelos estudantes Vanessa Rocha da Silva e Thomas Cordeiro Paulo, venceu a competição com o projeto de medição de baixo custo para objetos de processos industriais, batizado de Mopi, e vai receber R$ 15 mil para a concretização da ideia. Em quarto lugar, Evelin Karpavicius dos Santos, Andressa Theodoro Pires de Oliveira e Mateus Ferreira de Souza, da equipe Tech Ninjas, vão receber R$ 6 mil para desenvolver o aplicativo Myself, idealizado para auxiliar processos terapêuticos na área de saúde mental. Os cinco estudantes fazem o curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e foram orientados pelo professor Lucas Bueno.
“Com certeza estamos muito realizados. Trabalhamos muito para chegarmos a esse resultado, que foi fruto de muito esforço e dedicação da equipe e, claro, do nosso orientador. O professor Lucas foi impecável em todos os seus ensinamentos, o que fez com que a gente alcançasse esse resultado tão esperado”, destacam Vanessa e Thomas, que já estão trabalhando na execução das metas programadas no projeto.
Para Evelin, Andressa e Mateus, o sentimento de realização e gratidão não é diferente. “Estamos muito emocionados. A ficha demorou para cair que realmente tínhamos ganhado”, comentam. “Aprendemos muito participando do Desafio, especialmente a trabalhar em grupo, dedicar horas ao estudo, organizar as ideias e trabalhar no sentido de buscar uma solução para um problema real”, enfatizam os estudantes da Tech Ninjas, que têm como próxima missão adaptar o seu plano de aplicação ao prêmio conquistado.
Conheça os projetos
Muitas etapas dos processos industriais envolvem a medição de objetos durante a produção. Nas madeireiras, um exemplo é a medição do diâmetro de uma tora de madeira, após a remoção da casca da árvore, para o corte das lâminas. É para este setor e similares que Vanessa e Thomas idealizaram um projeto de medição de baixo custo, o Mopi. “Em várias indústrias, este processo é realizado de maneira manual, pois as soluções existentes para automação da medição possuem custos elevados. A medição manual implica em erros e consequente diminuição da produtividade e dos lucros. Propomos uma ferramenta de baixo custo para automação da medição do diâmetro, comprimento e altura de objetos durante o processo de produção”, contam.
O outro projeto é um aplicativo para smartphones que tem como objetivo auxiliar no acompanhamento de processos terapêuticos na área de saúde mental. O Myself, idealizado por Evelin, Andressa e Mateus, é destinado a psicólogos e psiquiatras poderem acompanhar seus pacientes no intervalo entre as sessões presenciais. “Pelo aplicativo, os pacientes poderão fazer o registro de sintomas, emoções, pensamentos, alterações de humor e episódios de crise, de uma forma interativa e simplificada”, explicam os alunos, lembrando que os dados serão registrados pelo paciente de acordo com as perguntas sugeridas pelo terapeuta e em decorrência do quadro clínico atendido.
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