Os moradores do centro e dos bairros Jardim Rio Negro e Zilda Pacheco (Argentina), em Três Barras, em breve não precisarão mais se deslocar às unidades de saúde situadas nos bairros Vila Nova e João Paulo II para buscar atendimentos médico e outros serviços de saúde.
Prefeito Luiz Shimoguiri anunciou nesta segunda-feira (04), que o segundo piso do prédio que abriga a Vigilância em Saúde Leocádio Ribeiro – próximo às secretarias de Saúde e Educação, na região central – passará a receber os pacientes dessas localidades a partir do mês de março.
Apesar de estar sendo divulgada apenas agora, a decisão já havia sido tomada na primeira quinzena de janeiro durante reunião entre o prefeito e os vereadores e vereadoras que compõem a base de sustentação do Governo do Município, na Câmara. “Também ouvimos a equipe técnica da secretaria municipal de Saúde e, especialmente, atendemos a uma reivindicação das comunidades envolvidas”, explica o prefeito.
Shimoguiri informa que já determinou a conclusão das obras na parte inferior do prédio, entre as quais o fechamento dos espaços entre os pilares. O local futuramente deve abrigar parte da estrutura administrativa da secretaria municipal de Saúde.
A prefeitura também promete investir na construção de estacionamento, áreas de circulação e no paisagismo no entorno do prédio. Se somados, os valores aplicados nas áreas interna e externa do espaço devem consumir aproximadamente R$ 500 mil em recursos próprios do município. As obras devem iniciar no decorrer do mês de março, com término previsto para o segundo semestre deste ano.
No ano passado, o Governo do Município já havia aplicado R$ 67 mil na construção de uma rampa em concreto armado – com proteção lateral de guarda corpo e corrimões – e que possibilitou a circulação exclusiva de pedestres, cadeirantes, pessoas idosas e com mobilidade reduzida ao piso superior do prédio. “Com isso o espaço deixou de ser ocioso”, comenta o prefeito.
Projetada e construída pela antiga administração municipal para receber até ambulâncias no segundo andar do prédio, a obra que custou em torno de R$ 600 mil – sendo R$ 406 mil originários do Governo Federal – ganhou repercussão nacional por, curiosamente, ter sido entregue no final de 2016 sem contar com a rampa de acesso.
Escadas situadas na parte de traz do prédio – para o uso exclusivo de funcionários – eram, até então, o único acesso ao segundo andar antes da construção da rampa pelo atual Governo do Município.