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Inteligência artificial: o futuro em nossas mãos

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Escrito por; 

Ana Cláudia Tauscheck Ruthes.

Paulo Cesar Buba.

 

Nos últimos dois anos a inteligência artificial, emergiu como uma das mais transformadoras inovações tecnológicas da nossa era. Com aplicações que vão desde assistentes pessoais, como a Siri e a Alexa, até sistemas complexos que auxiliam na tomada de decisões em setores como saúde e finanças, ela promete não apenas aperfeiçoar processos, mas também revolucionar a forma como vivemos e trabalhamos. No entanto, essa revolução traz à tona uma série de questões éticas e sociais. “A inteligência artificial não é um substituto para a criatividade humana, mas sim uma ferramenta que pode aumentar a produtividade e a inovação.” (Brynjolfsson, 2021, p. 45).

 

Em primeiro lugar é inegável que a inteligência artificial, pode aumentar significativamente a eficiência em diversos segmentos. Por exemplo, na medicina, estão sendo utilizados para diagnosticar doenças com precisão impressionante, muitas vezes superando a capacidade humana. Isso não apenas acelera o processo de diagnóstico, mas também permite um atendimento mais personalizado e eficaz aos pacientes. No entanto, essa dependência crescente da tecnologia levanta preocupações sobre a desumanização dos serviços. As interações humanas são fundamentais no cuidado com a saúde, o medo é que o excesso de automação possa prejudicar as relações humanas.

 

Além disso, o impacto no mercado de trabalho é um tema amplamente debatido. Enquanto algumas profissões podem ser criadas em virtude da tecnologia, outras correm o risco de desaparecer. Um fato que merece destaque é que a tecnologia pode levar ao desemprego em massa se não houver uma estratégia eficaz. Portanto é importante que governos e empresas colaborem para desenvolver programas que preparem a força de trabalho para um futuro onde as habilidades humanas e as máquinas coexistam. “O avanço tecnológico está se acelerando e, sem uma mudança no nosso modelo econômico, a ameaça de um futuro sem empregos se tornará uma realidade.” (Ford, 2015, p. 112).

 

A autonomia das máquinas pode ser benéfica em muitos contextos, mas também pode levar à alienação do ser humano em processos que requerem empatia e julgamento moral. Concluímos que a inteligência artificial possui um potencial extraordinário para transformar nossa sociedade em diversos aspectos. Contudo, é nossa responsabilidade garantir que essa transformação ocorra de maneira ética e consciente. Devemos abraçar as oportunidades trazidas pela IA enquanto permanecemos vigilantes quanto aos riscos associados. O futuro da inteligência artificial está em nossas mãos; cabe a nós moldá-lo de forma que beneficie toda a humanidade.

 

 

REFERÊNCIAS

BRYNJOLFSSON, Erik. O ponto de inflexão da IA: colaboração homem-máquina na área da saúde. Harvard Business,

FORD, Martin. A ascensão dos robôs: tecnologia e a ameaça de um futuro sem empregos. Livros básicos,

 

Equipe A Gazeta Tresbarrense
Equipe A Gazeta Tresbarrense
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