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Estudante do IFSC de Canoinhas relata primeiras experiências com intercâmbio em Portugal

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“Não queria cometer o clichê de dizer que os primeiros dias de meu intercâmbio têm sido intensos, mas nesse momento tenho condições de dizer que são.” O primeiro relatório oficial enviado pelo estudante Ernani Antonio Wolter Júnior, do 3º ano do curso técnico integrado em Alimentos do Câmpus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), é tão intenso quanto seus primeiros dias na cidade de Porto, em Portugal, onde fica por três meses pelo Programa de Intercâmbio Internacional para Estudantes do IFSC (Propicie).

 

 

 

Ernani foi selecionado para participar de um projeto de pesquisa internacional no Instituto Politécnico do Porto (IPP), junto com pesquisadores de outros países, para propor soluções de transformação de resíduos e subprodutos em novos produtos de valor agregado e com grande impacto na economia das indústrias alimentar, farmacêutica e cosmética. Agora, ele faz parte do Grupo de Reações e Análises Químicas (Graq), do Instituto Superior de Engenharia (Isep), uma das oito escolas do Politécnico. “Primeiramente, estamos avaliando a quantidade de pesticidas em galhos de macieira por cromatografia gasosa. Em seguida, vamos investigar os benefícios e aplicações dos resíduos da poda de macieiras e videiras em novos subprodutos”, relata Ernani.

 

 

 

Primeiras impressões

 

“Não é exagero dizer que amadureci muito em pouco tempo. Desde antes da partida, na preparação para a viagem, já enfrentava a realidade de que teria de encarar tudo de cabeça erguida. E, para um garoto que nunca havia sequer embarcado num avião, aprendi a agir rápido e a encontrar soluções sensatas. A sensação de voar sobre tudo era nova, assim como a de deixar para trás sua comodidade e construir uma história em um novo lugar”, conta o adolescente, que chegou em Porto no dia 17 de setembro, um dia após o previsto por causa do atraso no voo entre Rio de Janeiro e Zurique, na Suíça, para conexão com Portugal.

 

 

 

“Dona Amélia, a senhora querida que nos recebeu e nos transportou em Porto, havia comprado fiambre, pães e frutas para nossa primeira refeição em terras lusitanas. Tudo muito saboroso e novo, mesmo estranhando o fato de que os pães em Portugal são mais duros que os brasileiros. No dia seguinte, dona Amélia levou-nos para conhecer o metrô e as linhas disponíveis. Como estudamos no Isep, ela recomendou que tomássemos a linha amarela. Ficamos encantados com a boa localização do lugar, além do fato de que há um mercado próximo, assim como uma pastelaria”, fala Ernani, que se adaptou bem à vida no Porto.

 

 

 

“Vale ressaltar que tive um choque cultural muito maior com minha colega de projeto de Xanxerê,  Hellen Christine Caliarido, que com os portugueses. A maneira de falar, as expressões, as comidas típicas. Tudo tão diferente. Aprendizado constante, dentro e fora do nosso Brasil. Aprendi também coisas simples da vida que só absorvemos quando somos obrigados a nos tornarmos independentes em todos os sentidos. Aprendi a administrar dinheiro, preparar novas receitas, a pensar no almoço do dia seguinte, a ser o maior responsável por mim. Creio que absorverei muito mais desse fascinante local, que, muito mais do que boas fotos, rende momentos que não se registram em lugar algum além de nossas memórias”, descreve.

 

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Equipe Gazeta
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