Todos os dias nos deparamos com inúmeras situações, que pelo simples fato de ser algo comum no nosso cotidiano, deixamos passar por despercebido. É uma criança pedindo uma “moedinha”, é um morador de rua pedindo comida, uma mãe pedindo qualquer ajuda para sustentar os filhos.
Se a criança vir até nós com intenção de roubo, MARGINALZINHO!
Se o mendigo vir mancando mesmo sem estar machucado, VAGABUNDO FINGIDO!
Se a mãe fica sentada em frente a um banco ou um mercado, PREGUIÇOSA!
E como podemos chamar a nós mesmo, que se eles não fizerem tudo isso, não ajudamos?
As vezes tenho a breve impressão que estamos nos esquecendo do valor do SER HUMANO.
Em tempos difíceis, como esses que estamos passando, a SOLIDARIEDADE é um remédio bastante eficaz contra o frio, fome, dor, medo, insegurança… E não precisamos ir muito longe para fazer um ato solidário, as vezes, basta olharmos a nossa volta. Nosso vizinho desempregado, o menino que anda pelo centro com um “saco de latinha”, o senhorzinho que faz reciclagem. São inúmeras as formas de ajudar quem precisa.
Além do que podemos fazer no decorrer do nosso dia, há a possibilidade de ajudarmos Projetos que façam trabalhos solidários e sociais. Sabe aquela blusa que não te serve mais, aquele pacote de macarrão sobrando na despensa ou aquele dinheiro sobrando que é gasto em “besteira”? É, eles podem fazer muita diferença na vida de quem precisa!
Ontem a caminho da padaria, um senhor me abordou pedindo algo para comer. Convidei ele para me seguir até a padaria, onde comprei um salgado e um refrigerante para ele. Ninguém viu, ninguém tirou foto, e provavelmente ele nunca vai me pagar um “lanche”, mas uma simples frase: “DEUS LHE DE EM DOBRO”, acompanhada de um sorriso me trouxe um sentimento que não tem preço, o sentimento de DEVER CUMPRIDO! Essa frase me fez refletir e escrever este artigo, e você que está lendo este artigo, tenho certeza que ao se deparar com qualquer situação do gênero, saberá o que fazer!
Ou seja, de alguma forma, aquele senhor sem ao menos saber, também fez a sua parte!
Solidariedade não tem preço, tem valor!
Jônathas Faria
Acadêmico de História e Sociologia.