Nos últimos dias, novamente o nosso país ganhou destaque no cenário político nacional e internacional, brasileiros divididos entre direita e esquerda, alvoroçados em suas redes sociais, travam discussões acaloradas a respeito de temas como corrupção, justiça, poder e ética.
O problema da corrução atinge o Brasil há muitos anos, alguns especialistas afirmam que o que vemos no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal, nada mais é do que um reflexo da sociedade, ou seja, um reflexo das atitudes dos brasileiros, pois bem vamos pensar juntos a respeito desta afirmação: quem nunca furou a fila? Quem nunca estacionou “rapidinho” na vaga reservada a idosos? Ou dirigindo em uma rodovia, andou acima da velocidade permitida? Ou mais, instalou programas piratas no seu computador, para não pagar pela licença? Vamos pensar mais um pouco caros leitores, sobre questões éticas em nosso dia-a-dia, coisas mínimas como falsificar uma carteirinha de estudante, pegar um atestado sem necessidade para apresentar na faculdade ou no trabalho, alguns podem pensar que são atitudes tão pequenas que não podem ser comparadas com corrupção, mas infelizmente sim, essas atitudes podem ser equiparadas aos tão altos escândalos de corruptos que vemos pela televisão…
Os exemplos acima citados, são apenas alguns para exemplificar as atitudes dos brasileiros, a corrupção muitas vezes começa dentro da sua própria casa, no momento que você não se importa com a mentirinha inofensiva que seu filho conta, no momento que você vê que lhe deram dinheiro a mais no momento de uma compra, e você não volta para devolver… Quem já ouviu a expressão “jeitinho brasileiro”, e quem nunca tentou dar esse jeitinho para alguma coisa?
Infelizmente essa cultura do “jeitinho brasileiro”, promove o favorecimento da corrupção, a partir daí começamos a perceber que a corrupção não existe somente no congresso nacional, pode acontecer na sua rua, na sua cidade, no seu trabalho, cabe a cada um não ser conivente com a situação, nós sujeitos da sociedade brasileira não podemos fechar os olhos diante de situações como essas.
O momento político da última semana, aliado a questões relacionadas a corrupção fez das redes sociais um tribunal do júri, com discussões que puseram muitas amizades a prova, o radicalismo e o extremismo poluiu as redes, concluímos dizendo que é preciso muito cuidado com a liberdade de expressão na internet, pois alguns casos tornam-se até mesmo ameaças na vida real, através de reações enfurecidas a respeito de publicações em redes sociais.
O que o Brasil precisa é brasileiros sensatos, sem extremismos, que lutem por um país melhor, por condições melhores de saúde, educação e emprego, e isso vai muito além de partido político, é preciso exercer a democracia, mas de forma crítica, inteligente e principalmente de forma pacífica, só assim vamos ter um país justo para todos.
Diane Ruteski é graduada em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão da Excelência nos Negócios das Organizações, Especialização em Tecnologias para Educação Profissional, pós-graduanda em Educação e Diversidade e graduanda em Pedagogia.
Vanuza dos Anjos é graduada em Administração de Empresas, graduada em Logística, possui MBA em Gestão da Excelência nos Negócios, Especialização em Tecnologias para Educação Profissional, Pós em Docência no Ensino Profissional, pós-graduanda no MBA em Gestão Estratégica e graduanda em Pedagogia.