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Conheça “Lúpus” a doença que pode causar fadiga, febre e dor nas articulações

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Olá gente amiga, é com grande satisfação que aqui estamos para mais um encontro na nossa Conexão Saúde. Depois de um mês sem nos falarmos por este maravilhoso Veículo de Comunicação, devido os compromissos profissionais assumidos por mim, a partir de hoje retornamos à ativa para dialogarmos a respeito dos mais variados assuntos e temas que por ventura possam estar em destaque em meio à sociedade. E como foi prometido em nossa última edição, estaremos abordando a doença chamada “Lúpus”, vamos conversar sobre: o que é; como se transmite e o tratamento eficaz. Portanto, sejam bem-vindos e uma boa leitura. Para abrirmos os trabalhos desta nossa “interatividade informativa” vamos definir essa doença, conceituando-a teoricamente.

 

 

Lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, tais como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos, causando sintomas como fadiga, febre e dor nas articulações. Seu nome completo é lúpus eritematoso sistêmico (LES). Talvez você esteja se perguntando: “mas o que vem a ser uma doença autoimune?” Pois bem, estaremos respondendo essa questão. Uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, o lúpus é uma das mais importantes. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos. À maioria das doenças autoimunes são crônicas, muitas podem ser controladas com tratamento. Os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer continuamente.

 

 

No Brasil, não dispomos de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenham a doença. O lúpus pode ser dividido em quatro tipos: Lúpus discoide, Lúpus sistêmico, Lúpus induzido por drogas e Lúpus neonatal. O lúpus ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Não se sabe exatamente o que causa esse comportamento anormal, mas pesquisas indicam que a doença seja resultado de uma combinação de fatores, como hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais. Esses mesmos estudos mostram que pessoas com pré-disposição ao lúpus podem desenvolver a doença ao entrar em contato com algum elemento do meio ambiente capaz de estimular o sistema imunológico a agir de forma errada. O que a ciência ainda não sabe é quais são todos esses componentes. Os pesquisadores, no entanto, têm alguns palpites:

 

 

Luz solar: a exposição à luz do sol pode iniciar ou agravar uma inflamação preexistente a desenvolver lúpus.

 

Infecções: Ter uma infecção pode iniciar lúpus ou causar uma recaída em algumas pessoas.

 

Medicamentos: lúpus também pode estar relacionado ao uso de determinados antibióticos, medicamentos usados para controlar convulsões e também para pressão alta. Pessoas com sintomas parecidos com os do lúpus geralmente param de apresentar quando interrompem o uso.

 

O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Veja o que pode facilitar a incidência de lúpus:

 

Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens;

 

Idade: a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. A média de idade é em torno de 31 anos;

 

Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. De três a quatro vezes, maior em mulheres negras do que brancas;

 

Os sintomas do lúpus podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. Eles também podem ser moderados ou graves, temporários ou permanentes. A maioria dos pacientes com lúpus apresenta sintomas moderados, que surgem esporadicamente, em crises, nas quais os sintomas se agravam por um tempo e depois desaparecem. Os sintomas podem também variar de acordo com as partes do seu corpo que forem afetadas pelo lúpus. Existe tratamento, porém não há cura definitiva para o lúpus, assim como outras doenças como diabetes e pressão alta. O principal objetivo do tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença. “Ele deve abordar orientações gerais que inclui também a educação do paciente sobre a doença, sua evolução e que o tratamento adequado permite uma vida longa, produtiva e com boa qualidade. Um seguimento médico periódico, com boa aderência ao tratamento é muito importante para evolução da doença e seu prognóstico”, explica a reumatologista Tatiana Hasegawa. Entre os medicamentos mais usados para o tratamento de lúpus, estão analgésicos, anti-inflamatórios não-hormonais, corticosteroides, antimaláricos, entre outros.

 

 

Na próxima edição, estaremos retornando com mais informações de interesse da nossa população. Para qualquer dúvida que possa surgir durante a semana, entre em contato com a nossa equipe de reportagem, através do seguinte endereço eletrônico: [email protected] e teremos o maior prazer em retornar com a resposta. Um forte abraço a todos e até mais!

Equipe Gazeta
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