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Coluna Diane Ruteski: “Preço INBOX” x Qualidade no atendimento ao cliente

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Há algum tempo estamos percebendo que as redes sociais se tornaram vitrines virtuais para venda de produtos e serviços. Assim como a exposição dos produtos se tornou comum, a famosa frase “preço inbox” também. Mas será mesmo que essa é a melhor forma para vender? Se trinta clientes perguntam o preço, você deverá responder trinta vezes “inbox”, não seria o correto e também mais fácil anunciar o item a ser vendido já com o preço e formas de pagamento, com a mesma lógica de uma vitrine física?

 

A discussão e válida, se o produto é de qualidade, é bonito, é útil, o porquê não publicar quanto custa? Precificar não espanta o comprador, pelo contrário se as empresas souberem cativar o cliente, e conseguirem despertar o desejo em ter aquele produto, a venda é inevitável, além disso, evita a frustação do cliente achar que o valor é X e no final descobre que o valor é Y.

 

O que é certo, segundo especialistas, o fato de não colocar o preço acessível nas redes sociais, pode ser um “tiro no pé”, em mídias digitais o cliente tem pressa, o imediatismo é quem manda na relação de compra e venda. O medo por exemplo, que a concorrência descubra o seu preço é um dos fatores, mais lembre-se que não só de preço vive um produto, o atendimento é um valor agregado, por que não fazer do seu atendimento um diferencial?

 

Aliás, é importante tocar em outra questão de extrema relevância por trás do “inbox”, a qualidade no atendimento aos clientes, ou a falta dela. Por muito esse tema vem sendo discutido, e na era digital que vivemos ainda mais.

 

Atender um cliente via WhatsApp, via Facebook e via Instagram é totalmente diferente de atender um cliente presencial, na era digital um pequeno erro pode acabar com a venda.

 

Os clientes estão cada vez mais exigentes na hora da compra, a partir do momento que você passar a vender digitalmente é reaprender a atender, e com qualidade, deste modo algumas dicas:

  • Responda rápido: mesmo que você não saiba a resposta imediatamente, converse com o cliente. Jamais visualize e não responda, caso fizer, pode ter certeza que o cliente desistirá de comprar com você;
  • Humanize o atendimento: o cliente digital precisa mais que tudo se sentir único, lembre-se de adequar a linguagem ao público e seja natural nas conversas, cuide com a forma da escrita, ela precisa transmitir emoções;
  • Seja empático, coloque-se no lugar do cliente: Tire todas as dúvidas do cliente, seja objetivo, sinta o que o cliente quer, preste atenção nas perguntas que ele lhe fez e responda claramente, sem enrolar o cliente.
  • Conheça o produto que está vendendo, vá além do “básico”: Evite o momento vergonhoso do cliente entender mais do produto que você, entende a necessidade do cliente;

 

O atendimento ao cliente digital exige adaptação dos profissionais, pois é cada vez mais comum o atendimento por multicanais. Aos gestores cabe pensar se a sua empresa já está preparada para este atendimento.

 

Agora é o momento da reinventarmos o atendimento ao cliente, e mais que isso, fazermos um atendimento de excelência para que empresas continuem vivas no mercado.

 

Diane Ruteski é graduada em Administração de Empresas, especialista em Gestão da Excelência nos Negócios das Organizações, especializada em Tecnologias para Educação Profissional, pós-graduanda em Educação e Diversidade, pós-graduanda em Gestão e Supervisão Escolar, pós-graduanda em Docência para Educação Profissional e graduanda em Pedagogia.

Equipe Gazeta
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