Há algum tempo o termo “ qualidade de vida” vem ganhando destaque no cenário brasileiro e no mundo. Embora ainda não haja um consenso, até mesmo para especialistas da área, sobre o seu real significado, uma coisa é fato: grande parte dos brasileiros vem mudando sua forma de pensar e vem buscando uma melhor qualidade de vida, seja através de uma alimentação saudável, por prática de esportes, ou até mesmo pela dedicação de um tempo maior para lazer, ficar com a família ou sair com os amigos.
Infelizmente é comum vermos na mídia uma distorção do real significado de qualidade de vida, por muitas vezes ela vem associada a jargões de promessas fáceis, associando-o somente a parte estética, como se a qualidade de vida somente estivesse associada ao culto de corpos sarados e magros.
Obviamente que a qualidade de vida que a falta de exercícios e alimentação errada, são fatores que podem sim vir a interferir no estilo de uma qualidade de vida melhor, mas o real significado do termo é algo que vai muito além.
A qualidade de vida é multidimensional e subjetiva, ou seja, ela pode ser apresentada por diferentes óticas, bem como a sua percepção pode variar de pessoa para pessoa, o que significa dizer que para um indivíduo ela pode significar ter mais tempos para ficar com os filhos, para outro pode ser boa saúde mental e para outra pode significar ter um corpo saudável, livre de doenças ou até mesmo pode estar associada a trabalhar menos. Ou seja, qualidade de vida não está somente relacionada a saúde e bem-estar como grande parte das pessoas imaginam. A OMS (Organização Mundial da Saúde) nos diz que ela vai muito além da ausência de doença, sendo que vários fatores podem estar integrados ao conceito como por exemplo: habitação, saneamento básico, alimentação adequada, acesso à cultura e às artes, condição financeira digna, trabalho e transporte dignos, satisfação com a vida sexual e amorosa, afetividade entre família e amigos, dentre outros.
Neste momento, a pandemia tornou o tema ainda mais discutido, ao se falar sobre a mortalidade de pacientes com saúde debilitada. Apesar do momento turbulento vivido mundialmente, é preciso que haja preocupação com a busca e também a manutenção da qualidade de vida como um todo.
A dica é: avalie o seu estilo de vida, analise o que pode ser mudado para que ela tenha mais qualidade. Por exemplo, se você é acostumado a dormir pouco, repense este hábito, pois é através de uma boa noite de sono que você recarrega suas baterias e adquire a energia necessária para as tarefas do dia seguinte. Pratique algum tipo de atividade física, pode ser uma simples caminhada com um amigo, ou uma pedalada com alguém da sua família, mas o mais importante é escolher uma atividade que seja prazerosa para você. Lembre-se que o consumo exagerado de alimentos industrializados e processados, por exemplo, pode representar uma ameaça a sua saúde. Esteja atento a qualidade e a quantidade de alimentos que consome.
Mudar seus hábitos nem sempre é uma tarefa fácil, exige disciplina e principalmente persistência. Porém, os benefícios que uma melhor qualidade de vida lhe trará, supera e muito as dificuldades iniciais.
Pense positivo, cultive pensamentos positivo, concentre-se no que é bom para você e para a sua família!
Fonte: https://www.sindsegrs.com.br/2017/07/12/como-ter-mais-qualidade-de-vida-e-saude/ acesso em 08 de setembro de 2020.
Diane Ruteski é graduada em Administração de Empresas, especialista em Gestão da Excelência nos Negócios das Organizações, especializada em Tecnologias para Educação Profissional, pós-graduanda em Educação e Diversidade, pós-graduanda em Docência para Educação Profissional e graduanda em Pedagogia.