Acostumada a participar de ocorrências com o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, uma cachorra da corporação recebeu uma nova missão na quarta-feira (2). Agora, a labradora Moana também é voluntária em um hospital de Itajaí, no Litoral Norte do estado.
O projeto de terapia assistida no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen foi retomado com uma cerimônia para entrega de crachá ao binômio, dupla entre bombeiro militar e cão de busca.
A paciente Clarice de Freitas, que está em tratamento oncológico, foi uma das primeiras a receber a visita do animal. “Ela veio e alegrou o meu dia”, disse.
Segundo o Corpo de Bombeiros, Moana e o cabo Thiago Amorim já atenderam diversas ocorrências de busca e resgate, desde 2021, com destaque para a Operação Petrópolis 2022.
A dupla estará na unidade uma vez por semana e vai visitar os pacientes internados há mais tempo. A cachorra precisou atender ao protocolo da Comissão Central de Infecção Hospitalar, com vacinas em dia e atestado sanitário atualizado quinzenalmente, para poder entrar na unidade.
“Adentramos os corredores e os funcionários recebem a Moana. Já tem todo um momento de descontração no ambiente e que traz um pouco mais de alegria para os pacientes”, relato o bombeiro.
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Moana ganhou crachá de voluntária no hospital — Foto: Morgana Fernandes/ NSC TV
Trabalho de pai para filho
O Projeto de Terapia Assistida na unidade começou em 2016, com o binômio sargento Amorim, e o cachorro Ice. Coma pandemia, o trabalho precisou ser suspenso e, de lá para cá, a dupla se aposentou do serviço operacional.
Com a retomada da atividade agora, o cabo Amorim, filho do sargento, assumiu a tarefa junto com a cachorra Moana.
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Cabo Thiago Amorim e cadela Moana — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação
O binômio foi formado em 2019 e labradora passou por treinamento de dois anos para atuar em ocorrências de busca e resgate. Agora, vão se revezar nas atividades dentro e fora do batalhão.
“Nós temos uma rotina primeiro de treinos relacionados a busca e resgate, e uma vez por semana viemos ao hospital”, diz o militar.
Via: G1 Santa Catarina