Conforme dados do Portal da Transparência, tomando por base o mês de fevereiro, em 2015 eram 2.768 Bombeiros; em 2016 o número caiu para 2.637; reduzindo para 2.488 em 2017 e chegando ao ano de 2018 a 2.365. Em média, são 137 militares que deixam o serviço ativo por ano. Em contrapartida, segundo última publicação do IBGE, a população catarinense já ultrapassou os 7 milhões de habitantes. Numa constatação simples, o número de militares diminuiu, enquanto o número de ocorrências só aumenta.
Em algumas cidades do estado, há quartéis já eventualmente fechados por falta de guarnição, bem como expedientes que também têm sido reduzidos, diretrizes de Atendimento Pré-Hospitalar alteradas ou, ainda, sinistros que podem não ser controlados adequadamente, vitimizando a população. Esses são apenas alguns dos exemplos já divulgados na mídia local e que poderiam ser solucionados com a simples contratação de bombeiros militares operacionais. Solução que pode imediatamente ser tomada, basta haver o interesse governamental para tal.
Do concurso realizado em 2017 para soldado do CBMSC apenas uma turma de aproximadamente 300 alunos foi incluída até o presente momento, o que não será o suficiente para incrementar o efetivo, e sim, apenas, para suprir as baixas já existentes. Para que exista o real reforço profissional, a única medida possível é aproveitados ao máximo todos os candidatos aprovados e aptos em todas as fases já aplicada do certame. São mais de 300 jovens que apenas dependem da convocação para entrega de documentos e ingresso no Curso. São mais de 300 novos bombeiros militares prontos para receberem a capacitação necessária e atenderem a população catarinense do modo que esta merece ser tratada, com a competência, a eficiência e a responsabilidade marca de um corpo de bombeiros militar que há 92 anos luta para abrilhantar a história desta terra. ”
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