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Evento discute o uso de Agrotóxicos no Cultivo do Fumo

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Nesta sexta-feira, o MPSC discute os impactos dos agrotóxicos e transgênicos e amplia o combate ao tabagismo, que traz danos à saúde tanto do fumante quanto dos trabalhadores na cadeia produtiva.

 

O Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FCCIAT), criado em fevereiro de 2015 com a finalidade de instituir um espaço para a formulação de propostas, a discussão e a fiscalização de políticas públicas relacionadas aos impactos dos agrotóxicos e transgênicos na saúde da população, faz uma reunião aberta ao público nesta sexta feira (3/8). Atualmente, mais de 90 instituições públicas e privadas integram o grupo, que neste encontro terá como foco o cultivo do fumo no Estado.

 

A convite do FCCIAT e do MPSC, a médica Tânia Cavalcante, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), atual secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, criada por orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), irá proferir a palestra de abertura do evento, cujo tema “Custo socioambiental do consumo e produção do tabaco”  tem estreita relação com o uso indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola. De acordo com o INCA, “o modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera grandes malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral”.

 

Uma das novidades a ser apresentada na palestra é o início da vigência, em outubro de 2018, do Protocolo para a Eliminação do Comércio Ilícito de Produtos de Tabaco, que alcançou em junho passado o número necessário de Estados-partes (40) para se tornar lei internacional. De acordo a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, é preciso uma maior fiscalização das políticas públicas e um olhar mais atento aos danos ambientais e à saúde do trabalhador.

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Equipe Gazeta
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