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A FILOSOFIA EM PORTUGAL E NO BRASIL

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Este é o primeiro de uma série de artigos que tem o objetivo de demonstrar as origens da filosofia trazida por Portugal ao Brasil colônia e, seu posterior desenvolvimento em território nacional. A compreensão da trajetória da filosofia em terras brasileiras é de fundamental importância para a compreensão de suas contribuições, bem como para dimensionar seus desafios no contexto em que indivíduos e sociedade necessitam pensar e refletir profundamente sobre sua forma de ser no mundo.

 

 

O aristotelismo em Portugal se baseava em um tripé, gramática, retórica, dialética, em que os estudos dos textos de Aristóteles sofriam nuances em sua  transposição do grego antigo para o latim, como forma de estudo e aprofundamentos mesmos Coube a D. Pedro (1392-1449), através de cartas, reformar as universidades, trazendo uma posição prática sobre o mundo e a realidade moral e espiritual. Na sua obra mais conhecida busca tratar do livre arbítrio, do exercício da livre vontade e suas responsabilidades.

 

 

Os pensamentos e estudos Aristotélicos passaram por uma reformulação com Pedro da Fonseca, no século XVI, quando seus estudos diante da lógica eram para efetivá-la na realidade, que poderiam servir para o âmbito jurídico, político e pedagógico, em que as questões que se apresentam são duvidosas e, por isto não são propícias a soluções definitivas. Juntamente com a dialética, que tem um acordo com a busca da verdade, conferindo sentido à ciência de Aristóteles, que a concebe como necessária, na medida que somente através de questões prováveis o homem pode participar da descoberta das verdades. Mas, seu trabalho mais reconhecido foi ciência media, que tinha como objetivo tornar meritórias as ações e leis morais, pois do estado de possibilidade (antecede) ao futuro absoluto (acontecimento) se explica pela vontade divina. É onde reside o mérito das ações morais do agir humano e sua liberdade de escolha.

 

 

Na metade do século XVII começa a entrar em declínio o aristotelismo, dando espaço para a vinda do ecletismo. Ou seja,sancionou-se uma abertura à filosofia moderna; com isto os filósofos que receberam uma formação estrangeira, dispostos de outras fontes teóricas, e havendo um maior repertório filosófico, reconheceram a decadência da cultura que se formou devido ao ensino jesuítico. Assim, somente com o ecletismo o pensamento poderia ser livre.

 

 

Com base neste quadro, nota-se que o ensino jesuítico já não supria a expectava de uma Portugal modernado século XVII. Com isto surge uma das principais vozes do Iluminismo português, Luis Antonio Verney, que denunciava como a filosofia jesuíta era incompatível com o espírito público e a presente cultura, além de terse dedicado àorigem e à natureza das ideias, utilizando os critérios de verdade, na formação e comunicação do pensamento. Como as causas que têm a prévia intenção de gerar o respectivo efeito. Seguindo uma ordem, e esta ordem se dá pensando no fim; com o mover em direção ao fim, move-se o agente. Por fim, podemos dizer que apesar da luta para oficializar seus livros, recebeu reconhecimentoa obra “Verdadeiro método de estudar” fora do âmbito escolar e podem-se encontrar seus livros pelo país.

 

Bruno Cesar Cechet

Acadêmico de Filosofia UNIASSELVI – FAMESUL

Graduando – 5° período

 

SANDRO LUIZ BAZZANELLA 
Supervisor de Disciplina 
uniasselvi.com.br 

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Equipe Gazeta
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