Olá gente amiga, é com grande satisfação que aqui estamos para mais um encontro na nossa Conexão Saúde. E é sempre uma honra estarmos conectados com você através deste importante Veículo de Comunicação Jornalística, mas antes de abordarmos o assunto de hoje, gostaríamos de abrir uma “ressalva” sobre a nossa última conversa. Logo após a publicação da matéria, uma internauta entrou em contato com a direção do Jornal questionando se havia registros de Lúpus em Três Barras e se a Redação tinha acesso ao número de pacientes que fazem o tratamento da doença. Procurada pela nossa Equipe de Reportagem, a Secretária de Saúde do Município Raquel Cunher Vieira, confirmou o surgimento da doença, mas não apontou o número de casos. Vale lembrar que o Lúpus foi o tema abordado na edição passada e que teve uma boa repercussão entre os nossos internautas e leitores.
Como sugestão de Pauta, a pedido do amigo e diretor do Jornal A Gazeta Tresbarrense, Luiz Antônio Pacheco, estaremos destacando a partir de agora uma doença que está gerando situação de alerta e preocupação: o Sarampo. Ontem, quarta-feira, (13), foi confirmado o primeiro caso da doença em Canoinhas. Alguns dias atrás, a UNIGUAÇÚ dispensou os seus alunos, devido à contaminação e os vários alertas emitidos pela Vigilância Sanitária e Secretária de Saúde do Paraná. Com base nestas informações, falaremos sobre o tema: o que venha ser, como se transmite e o tratamento.
Pois bem, o Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente: tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina. Em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade. O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.
| Quem deve se vacinar contra o sarampo? |
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§ Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra). § Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano). § Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
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| Adulto deve se vacinar contra o sarampo? |
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Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade: § Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina; § Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente. Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra? § De 1 a 29 anos – São necessárias duas doses; § De 30 a 49 anos – Apenas uma dose. |
Grávidas podem tomar a vacina contra o sarampo?
A vacina é contraindicada durante a gestação, pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher que faça planos de engravidar tome todas as doses da vacina antes, podendo esta ser a tríplice ou tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada, para se proteger e proteger o bebê.
Quais são as vacinas que protegem do sarampo?
A profilaxia (prevenção) do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.
Os tipos de vacinas são:
- Dupla viral – Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
- Tríplice viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
- Tetra viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. Não faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica e procure o serviço de saúde mais próximo, caso apresente os sintomas mencionados acima.
Na próxima edição, estaremos retornando com mais informações de interesse da nossa população. Para qualquer dúvida que possa surgir durante a semana, entre em contato com a nossa equipe de reportagem, através do seguinte endereço eletrônico: [email protected] e teremos o maior prazer em retornar com a resposta. Um forte abraço a todos e até mais!
