InícioCidadeMinistério Público recomenda que repasse de recurso ao Hospital Santa Cruz não...

Ministério Público recomenda que repasse de recurso ao Hospital Santa Cruz não seja realizado

Últimas notícias

Danilo Dyba se apresenta no Natal em Família de Canoinhas nesta segunda-feira

O Natal em Família de Canoinhas recebe nesta segunda-feira...

Semana deve ser de temperatura baixa e pouca chuva

SEGUNDA-FEIRA (09) Na segunda-feira (09), a chuva diminui em parte...

O Ministério Público de Santa Catarina emitiu recomendação ao Município de Canoinhas para que não repasse recursos ao Hospital Santa Cruz de Canoinhas ou a qualquer outra associação privada sem licitação. Documento encaminhado à prefeitura no final da tarde desta sexta-feira, 1º, orienta ainda que todo recurso que por ventura for repassado deve ter prestação de contas detalhada.

 

 

 

O Ministério Público recomenda ainda: “a deflagração imediata de procedimentos internos para o lançamento de edital de licitação com vistas a contratar empresa ou entidade especializada na prestação de serviços e/ou fornecimento de bens constantes nos contratos Contratos n. FMS 02/2017, n. FMS 13/2017 e n. FMS 49/2017 (31-3-2019), bem como qualquer contrato na área da saúde celebrado sem o necessário procedimento licitatório”.

 

 

 

No inquérito instaurado pelo Ministério Público, promotor Renato Maia de França afirma que “os valores públicos não podem ser repassados para custeio e manutenção de entidades privadas sem fiscalização, contraprestação e retribuição como vem ocorrendo na situação apurada”.

 

 

 

O promotor questiona o Município sobre o aumento no valor dos repasses feitos ao hospital, quase triplicando em sete anos. Verificou-se terem sido repassados ao Hospital Santa Cruz de Canoinhas as importâncias de

 

 

2011: R$ 5.554.713,04

2012: R$ 6.577.520,69

2013: R$ 7.867.093,37

2014: R$ 10.937.373,64

2015: R$ 11.026.014,42

2016: R$ 10.549.150,35

2017: R$ 14.108.984,30

2018: R$ 14.252.231,82

 

 

Por isso, o Município de Canoinhas informa que vai acatar a orientação do Ministério Público, fazendo licitação para contratação dos serviços de sobreaviso e atendimento na maternidade. O não acatamento resultará em processo de improbidade administrativa.

 

 

Até o dia 31 de março os contratos serão mantidos com o hospital. Até esta data, o processo licitatório deve estar concluído.

 

Equipe Gazeta
Equipe Gazetahttps://gazetanortesc.com.br
Somos um jornal de notícias e classificados gratuitos. Estamos há 25 anos no mercado e nosso principal diferencial é o jornal digital.